terça-feira, 25 de outubro de 2011

Comemoração do Dia Internacional da Bibliotecas Escolares





Na E.B.2, 3 de Perafita, comemorou-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares com a entrega à comunidade educativa de marcadores, elaborados pelos alunos, na sequência da atividade do Dia da Alimentação, em que a nutricionista solicitou aos alunos a elaboração de planos alimentares. Os alunos envolvidos fizeram os respetivos planos e a Dª Maria José (assistente operacional da BE) e os Amigos da BE plastificaram-nos e cortaram-nos.



Deixamos algumas fotos que ilustram a atividade
















sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amigos da BE

Maria joão Lopo de carvalho

O livro do mês de outubro


Como se comemorou o Dia da Alimentação na E.B.2/3

O Dia da Alimentação foi comemorado na Biblioteca no dia 17 de Outubro com a presença da nutricionista Joana Cerqueira.

Na primeira parte da sessão, a Dª Joana fez uma sensibilização a uma alimentação equilibrada e saudável, na qual os alunos aderiram entusiasticamente com enumeras questões. De seguida, procedeu-se a um worshop, no qual os alunos, a partir de um plano alimentar, apresentado pela nutricionista, por grupos, elaboraram um plano alimentar, para um dia. No final da sessão, os alunos foram contemplados com uma maçã e um iogurte.

Este plano alimentar foi, posteriormente, trabalhado em Ciências Naturais, com a elaboração de marcadores incluindo os seus planos alimentares. A Biblioteca irá terminar os marcadores e estes serão distribuídos à comunidade escolar, no dia 24 de Outubro, como forma de comemorar o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares.

Ficam os materiais utilizados pela Dª Joana



Ainda a propósito do dia da Alimentação








sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Comemoração do Dia da alimentação- 17 de outubro de 2011

Na segunda-feira, dia 17 de outubro irá comemorar-se o Dia da alimentação, com uma sessão de sensibilização sobre alimentação saudável, seguida de um workshop, dinamizado pela Dr.ª Joana Cerqueira.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ainda o apoio às escolas da Guiné-Bissau

Blogs e Companhia com Tito Baião from rtv on Vimeo.

Tranströmer, Prémio Nobel da Literatura 2011


       "O poeta sueco Tomas Tranströmer é o Prémio Nobel da Literatura de 2011. Escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas.
No início do ano, o blogue
Poesia Ilimitada, publicou quatro poemas do poeta sueco, que aqui transcrevemos:" ( Carlos Pinheiro)

HISTÓRIAS DE MARINHEIROS

Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras de à beira-mar.

Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, más ténues que fumo de cachimbo.

(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.

Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).

(1954)


A ÁRVORE E A NUVEM

Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.

Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.

(1962)


DESDE A MONTANHA

Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.

«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.

Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.

(1962)

PÁSSAROS MATINAIS

Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.

Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.

Não há vazios por aqui.

Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direcção.

Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direcções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:

Não há vazios por aqui.

É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.

Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.

(1966)